sábado, 22 de novembro de 2008

Rejeitado ser..

Sentir-se sem jeito diante do afeto desajustado ao seu.
Ensaio de amarelo sorriso, quando se queria efetivar gargalhadas.
É como colocar obrigatoriamente meias no verão.
Fechar as janelas fugindo do sol, quando se quer beijá-lo.
Arrancar o doce da boca do menino que ainda se lambuza.
Ai, não sei explicar essa dor que não se cala. Essa dor sem graça. Coisa que não move. Que não cabe no peito e transborda na lágrima interrompida.
A lágrima seca, adentra o corpo e forja nas cavernas do coração formações inquebravéis.
Não se perdoa uma rejeição. Não! Não e não!
É como plantar de repente na alma ausências de joaninhas, borboletinhas, flores e fadinhas, qualquer coisa que possa voar.
Aterrisagem num deserto sem sombra ou água.
Rejeição é o que toca mais fundo. Uma quase morte, dolorido corte. Um quase fim de mundo.

Um comentário:

Rosely disse...

Tive um ávido desejo de enviar esssa mensagem pr'aquela pessoa... mas resisti.
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A fila anda, e ele foi quem perdeu!!!