Ah, esse novo amor tem gosto de eterno.
Foi só deslumbramento ao descobrir um pouco rosa, meu destino.
Ele me leva às lágrimas e me faz sorrir de modo inédito.
É uma sensação impar de contentamento em meio ao ócio.
A insônia não é desespero, momento precioso para conversar com o que dentro de mim cresce.
Tenho um pouco de medo, mas um tantão de alegria.
Tenho um pouco de dor, mas infinita esperança.
Meu dia só quer encontrar o momento em que posso ouvir nosso futuro.
Meu dia só quer a paz de nosso presente.
Escrevo pequenos poemas que escorrem das minhas noites insones. São autobiográficos? Não e sim. Poemas simples, de quem precisa da escrita como precisa de ar. Por que escrevê-los num blog? Porque preciso de amigos, amigos-estranhos e de estranhos, penetrando no texto com observações impertinentes. Posso me arrepender disto? Posso. Mas como sou estupidamente apaixonada pela vida perigosa de todos os dias, vou começar..
sexta-feira, 24 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
O que me tira o sono?
São essas palavras guardadas no fundo da garganta querendo virar grito.
Elas estão aprisionadas numa cela desgastada pelo tempo.
Presas as palavras ecoam pela cabeça que lateja.
Se elas forçassem as grades do medo, poderiam me libertar de ontem.
Quando aprendi que o silêncio é o segredo para viver em paz?
Quando aprendi a ser melhor porque sou cautelosa?
Queria ser possuída por outro tom!
Queria quebrar as garrafas que me foram lançadas mar adentro de mim, displicentes.
Queria romper o pacto de enganar meu coração com excesso de delicadeza.
São essas palavras guardadas no fundo da garganta querendo virar grito.
Elas estão aprisionadas numa cela desgastada pelo tempo.
Presas as palavras ecoam pela cabeça que lateja.
Se elas forçassem as grades do medo, poderiam me libertar de ontem.
Quando aprendi que o silêncio é o segredo para viver em paz?
Quando aprendi a ser melhor porque sou cautelosa?
Queria ser possuída por outro tom!
Queria quebrar as garrafas que me foram lançadas mar adentro de mim, displicentes.
Queria romper o pacto de enganar meu coração com excesso de delicadeza.
Hoje estou ácida.
Nenhum ácido,
pode curar essa azia,
Esse enjoô de tudo que cheira a covardia.
Essa cólica de medo que ameaça a vida.
Pés frios de melancolia,
exigem meias de nostalgia.
Mas o sono que de dia me inebria,
a noite se despede e leva a fantasia.
Nenhum ácido,
pode curar essa azia,
Esse enjoô de tudo que cheira a covardia.
Essa cólica de medo que ameaça a vida.
Pés frios de melancolia,
exigem meias de nostalgia.
Mas o sono que de dia me inebria,
a noite se despede e leva a fantasia.
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