domingo, 6 de junho de 2010

Espalho sorrisos como quem quer chão,

Aterriso quando vejo refletido nos olhos de outrem

minhas asas descansadas, leves.

Quero remanso, quero colo e lentidão.

Estou pronta pra ficar nua,

ver meu coração vidro espatifado no colchão.

Mas não quero ser saída, resposta e exatidão.

Nada de promessas de perfeito encontro

Nada de cópias de cinema pipoca.

Nada de trilha sonora de rima fácil.

Desprezo a crenças em almas fadadas a união.

Quero o que alguns chamam de tédio,

outros de calmaria.

Eu chamo desafio.

Sim, quero um amor brisa,

que não cure feridas,

mas saiba onde se esconde

o que ainda me impressiona.



7 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do poema. Parabéns Fer
muito lindo

Anônimo disse...

Sim, quero um amor brisa, que não cure feridas...
Isso da um blues

Fernanda Bortone disse...

Os,
Então,já é!Quer ser meu parceiro musical? beijinhos Fer

Anônimo disse...

Claro que quero menina! E parabéns pelo tesouro de lindeza que é sua filha. To viajando e quando chegar te aviso para compormos essa musica nova que vai entrar no segundo disco do seu amigo aqui.
beijos

Anônimo disse...

Claro ! já somos parceiros musicais, vou te ligar quando chegar de viagem.
beijos

Rosely disse...

Fê,

Fiquei feliz que voltou a escrever aqui!!
Simplesmente ADORO as coisas que escreve.

Beijocas

Rosely disse...

Adoro ler o que escreve mocinha!!!