Colhi delicadamente a manhã que penetrava na fresta de minha janela.
Ela iluminou o meu rosto vazio de esperança.
Fiz então um adorno de sonhos verdes, ambicionando que eles amadureçam.
Pendurei essas sementes de amor rentes ao pescoço, como num colar.
Ele está grudado a pele, num tenso limite entre enfeitar e enforcar.
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