Estou em paz com meu ócio, o meu corpo exige silêncio.
A fome não ameaça minha vaidade: como a vida sem medidas.
Tudo pode esperar, menos o que o corpo exige. Ele é imperativo.
Hora de dormir, durmo. Hora de comer, como. Hora de fazer xixi, não me demoro.
Ai de mim, se não obedece-lo.
Estou mais velha e não envelheci. Estou mais menina, e tenho meus segredos.
Eles falam de tudo que preciso silenciar para não pintar de cinza, esse momento azul.
Só obedeço as imposições do amor que habita em mim. O amor é meu carrosel.
Vejo a vida mais comprida, vivo sem pressa uma estranha paz.
Sou impressa por abraços, carimbada por cafunés, marcada por encontros graça.
Estou gerando um filho e isso me faz um pouco santa.
Estou gerando um filho e isso me faz um pouco bruxa.
Estou gerando um filho e isso me faz um pouco mansa.
Estou gerando um filho e isso me faz um pouco bicho.
Estou tomada de coragem. Investida de beleza. Seduzida por delicadezas.
A solidão não existe.
Um comentário:
Fernandaaaaaaaaaaaa!!!
Que lindo!!!!!!
Entrei no seu blog pra te deixar um recadinho.... fiquei muito feliz com a novidade.
Perdi meu celular e com ele minha agenda telefônica, estou sem seu nº.
Quando puder liga pra mim. Aproveite seu "Estado interessante" ao máximo!!!
Sonhos se realizam, e isso é maravilhoso!!!!
VOCÊ MERECE!!!!!
Beijo grande pra vocês!!!!
Adriana Mattos
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