Não se aproxime
se não ousar apressar primaveras
Não se aproxime
se seu silêncio não for comunhão
Não se aproxime
se esconder covardias sob o manto da ausência
Não se aproxime
se não fizer azul meu destino
Não se aproxime
se rimar consolo com indecisão
Gosto do que arde
Gosto do que incendeia
Tenho apreço por voôs duplos
E desprezo muros
Prefiro portas,
mesmo as tortas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário