Escrevo pequenos poemas que escorrem das minhas noites insones. São autobiográficos? Não e sim. Poemas simples, de quem precisa da escrita como precisa de ar. Por que escrevê-los num blog? Porque preciso de amigos, amigos-estranhos e de estranhos, penetrando no texto com observações impertinentes. Posso me arrepender disto? Posso. Mas como sou estupidamente apaixonada pela vida perigosa de todos os dias, vou começar..
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Manacá
Como uma flor que não desbota mas se transveste maravilha em cada manhã,
Anseio por seus delicados sinais formoseando meu diário.
Suas palavras raras, emprestam frescor a minha rotina.
A noite é sua lembrança perfume que impregna meus lençóis com sonhos benfazejos.
Ah! Se esse momento for só devaneio e cor, já é fértil e forte pra plantar quimeras em terreno inculto.
Proponho enfeitar com esmero nossa primavera, com roxinhos, azuis e branco.
No nosso pedaço receberemos lagartas e borboletas sem prejuízo do que ainda for verde e frágil.
Elas serão nossa companhia e inspiração.
Quando as flores cansadas se renderem tapete,
Creio que esperanças vicejantes acolherão o amanhã.
Assim eu espero.
Assim te espero.
letras insones 4/09/2013
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Um comentário:
Salve a primavera anunciada no manacá! Salve a poesia, que nos salva do cinza... Beijos de gratidão, querida!
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