sábado, 9 de maio de 2009

Sonhei coisas dificieis de perpetuar

Sonhei ser imprescindível.

Hoje estou cativa do que chamam ilusão.

Mas vou ouvir atenta os murmurios das minhas águas,
Sentir a quentura fumegante das minhas carnes.

Quero um momento de descanso do que dói,

Quero ouvir o silêncio das estrelas
Me embriagar de beleza natural.

Quero deixar o tempo pairar borboleta sobre o meu ombro.

Quero me espreguiçar lagartixa no meu quintal de boas memórias.

Quero olhar o rio e não advinhar a outra margem.

Quero me desprender do que me enfraquece.

Quero saber ir embora quando não cabe ficar.

Quero saber me despedir sem medo do que virá.
Sou destinada a acreditar no que faz bater o coração,
Gosto de tremer sob efeito de sorrisos, beijos e olhares penetrantes.
Sei o valor de cada virada de esquina.


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